Clique para saber mais sobre:

sexta-feira, 21 de maio de 2010

LADO ESQUERDO 2

Assim como as pessoas, os animais sentem dores, interagem, são belos conforme sua criação.
Algumas expressões surpreendem.
É estranho admitir que um cachorro me fez ser mais humano. Mas essa é a realidade.
BILLY ANDERSON

Em 1998, época em que eu já morava em Belo Horizonte novamente, um amigo da família, Lê Branco, nos contava que o ultimo cãozinho da ninhada de sua cadelinha, Tiquinha, que estava com 2 meses, único macho, estava por ser vendido para o filho da venda da nossa rua. Curiosamente, Lê Branco, chegou a pegar um cabo de uma vassoura para não deixar o cãozinho sair de casa.
Eu, que tinha um convívio com a família de cãezinhos desde o nascimento, já era apaixonado por aquele filhote.
Era próximo ao natal e eu antecipei o meu presente. Meu pai comprou pra mim esse filhote.
Minha mãe me ajudou muito. Decidi o chamar de Billy.
Billy me mostrou a capacidade de interação dos animais. Mostrou-me que os prazeres reais da vida estão mesmo nas pequenas coisas. Fez descendentes.
Faleceu em 2009 com 11 aninhos bem vividos. Viajamos juntos, brincamos de mais, chorei muito entre uma fugida e outra (aconteceu algumas vezes mas, ele sempre voltava), passeamos, aprendemos juntos...
Billy sabia sentar, dar a pata, deitar, pedir, rodar, ficar em pé, entre outros. Bastava um comando. Inteligente como ele só.
A falta que ele faz, nada completa. Cuidado de pai e filho.
Ele me amava sem dizer e sabia que eu o amava sem eu precisar dizer. Isso não tem preço e não se compara a nada.

Nenhum comentário: